"A FRAGILIDADE DO SER DE SER" - Celofane.
Um ano de vida e o ser humano começa a dar seus primeiros passos. Alguns anos depois começa a se alimentar sem a ajuda de seus genitores. Com mais alguns, sua dentição é substituída por aquela que vos acompanhará por toda sua existência. Não há dúvidas sobre a fragilidade do ser. Se dependesse de seus próprios meios o homem não seria capaz de sobreviver e caçar se tornaria dificuldade tamanha, que possivelmente teria como sua a vaga de presa fácil na cadeia alimentar do mundo animal.
Naturalmente a evolução da espécie foi generosa aos detentores da habilidade de raciocinar, mesmo que esse termo se torne pejorativo num mundo, dito civilizado, onde os homens continuam a se matar como na época de cavernas como moradia. Na medida que os anos passaram e o primitivismo foi esvaindo-se, o homem foi se agrupando e gerando o que hoje chamamos de sociedade, onde os cuidados com recém chegados garantem sua sobrevivência.
No entanto, a grande vantagem do homem, o raciocínio, torna-se também sua questão mais delicada. À medida que o indivíduo se forma, formam-se junto seus interesses, não apenas os coletivos, mas sim, e principalmente sim, os individuais. Derrubam-se os conceitos de sociedade e o homem se depara com o impasse fruto da relação de interesses particulares.
Os Conflitos passam a fazer parte da vida em sociedade e do cotidiano do ser humano. Tudo, exatamente tudo, que necessita ação do homem, requer que se instaure um conflito. Conflitos são jogos de dois ou mais jogadores que possuem, cada um, um ou mais interesses, logo seu desenvolver nunca é tão simples, não obstante à observação de sociedades que mantém íntimas as relações religiosas e culturais, em que conflito é sinônimo de guerra.
Em geral o discorrer dos conflitos são desencadeados em duas vertentes. A violência, como supracitada, ou o consenso que é sempre momentâneo. A má ou a não administração de um conflito resulta na primeira vertente enquanto a segunda resulta da correta administração. Esta última seria a solução em que as duas partes são eqüitativas se no ganho ou na perda parcial ou, mesmo, total dos interesses. Neste caso o importante é que se faça presente o igual peso das partes.
Então, o que é paz pra você? Antes que coloquemos roupas brancas, soltemos pombinhas ao vento ou acendamos velhinhas pleiteando o direito de viver em uma sociedade onde se impere a paz, pensemos: o que é paz pra você? Um lugar onde não se formem conflitos? Onde não se gerem questionamentos? Onde são aceitas, sem qualquer impasse, normas? Onde estas são respeitadas cegamente? Plenitude!
Será justa essa dita paz? Será verdadeira? Será honesta? Ou será utópica? E quem garante que já não vivamos num simulacro dessa chamada paz? Ou não te incomoda a insatisfação de um cidadão, ao bradar sua indignação com o mau tratamento recebido na fila do banco? Se a paz que se refere é um mundo sem violência, regado a respeito, cidadania e responsabilidade social, repense a paz que você pede!
Daniel Lopes
Naturalmente a evolução da espécie foi generosa aos detentores da habilidade de raciocinar, mesmo que esse termo se torne pejorativo num mundo, dito civilizado, onde os homens continuam a se matar como na época de cavernas como moradia. Na medida que os anos passaram e o primitivismo foi esvaindo-se, o homem foi se agrupando e gerando o que hoje chamamos de sociedade, onde os cuidados com recém chegados garantem sua sobrevivência.
No entanto, a grande vantagem do homem, o raciocínio, torna-se também sua questão mais delicada. À medida que o indivíduo se forma, formam-se junto seus interesses, não apenas os coletivos, mas sim, e principalmente sim, os individuais. Derrubam-se os conceitos de sociedade e o homem se depara com o impasse fruto da relação de interesses particulares.
Os Conflitos passam a fazer parte da vida em sociedade e do cotidiano do ser humano. Tudo, exatamente tudo, que necessita ação do homem, requer que se instaure um conflito. Conflitos são jogos de dois ou mais jogadores que possuem, cada um, um ou mais interesses, logo seu desenvolver nunca é tão simples, não obstante à observação de sociedades que mantém íntimas as relações religiosas e culturais, em que conflito é sinônimo de guerra.
Em geral o discorrer dos conflitos são desencadeados em duas vertentes. A violência, como supracitada, ou o consenso que é sempre momentâneo. A má ou a não administração de um conflito resulta na primeira vertente enquanto a segunda resulta da correta administração. Esta última seria a solução em que as duas partes são eqüitativas se no ganho ou na perda parcial ou, mesmo, total dos interesses. Neste caso o importante é que se faça presente o igual peso das partes.
Então, o que é paz pra você? Antes que coloquemos roupas brancas, soltemos pombinhas ao vento ou acendamos velhinhas pleiteando o direito de viver em uma sociedade onde se impere a paz, pensemos: o que é paz pra você? Um lugar onde não se formem conflitos? Onde não se gerem questionamentos? Onde são aceitas, sem qualquer impasse, normas? Onde estas são respeitadas cegamente? Plenitude!
Será justa essa dita paz? Será verdadeira? Será honesta? Ou será utópica? E quem garante que já não vivamos num simulacro dessa chamada paz? Ou não te incomoda a insatisfação de um cidadão, ao bradar sua indignação com o mau tratamento recebido na fila do banco? Se a paz que se refere é um mundo sem violência, regado a respeito, cidadania e responsabilidade social, repense a paz que você pede!
Daniel Lopes


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