"OS TRÊS FAZERES" - Celofane
O texto em questão surge de uma adaptação sofrida por um conhecido dito popular. Tudo na vida é passageiro. Certo? Errado! Quantas vezes já ouvimos esta frase? Muitas, com certeza. Mas não podemos esquecer do “trocador” e do “motorista”. O que parece engraçado é na verdade um assunto sério e não damos conta de sua importância que se apresenta nos dias atuais e em cada um de nós.
A verdade é que, estamos condicionados a nos confortar com nossas pequenas conquistas. É claro que toda conquista deve ser comemorada, mas, ao contrário do que realmente acontece, esta deve servir de incentivo a uma próxima.
Quando utilizamos a expressão “tudo na vida é passageiro”, não estamos apenas impondo limites aos maus momentos os quais passamos. A vida não é composta apenas de momentos ruins. Os bons também se fazem presentes e o cruzamento destes extremos é o que, por fim, chamamos de vida. Logo, afirmar que tudo está, em todo momento, mudando é aceitar a posição – que lhe parece imposta e cômoda – de passageiro.
Tornar-se um passageiro, é mais que pontuar o fim. É também estar passivo aos acontecimentos. O “trocador” e o “motorista” não são passageiros, porque estão em ação. Pensando nas situações prováveis ou não, eles que estão sempre em movimento. Logo, os exemplos a serem seguidos.
Levando em consideração o ônibus como a representação do mercado, podemos melhor visualizar as figuras do passageiro, do trocador e do motorista. O primeiro não exerce qualquer tipo de ação que não seja a de entrar no mercado/ônibus, além do que seu ingresso possui uma validade previamente estipulada – o ponto onde irá descer. O trocador, ao contrário do que faz o passageiro – ou deixa de fazer – exerce alguma função. Esta, no entanto, não chega a ser de extrema significância, mas é necessária para que o mercado/ônibus funcione bem. Já o motorista é a figura de suma importância. É ele que faz com que o mercado realize o seu principal objetivo – o deslocamento! No entanto, o melhor da função de motorista é ter sob seu comando não só o direcionamento que lhe for mais cômodo como também a velocidade que lhe for mais segura. Não é difícil de entender, então, quem possui a principal função. Isso, obviamente, requer uma maior atenção e responsabilidade, mas se você não estiver disposto a tais funções, não reclame mais tarde, dos ônibus lotados.
Por fim, tal expressão não deve ser abolida. Ela deve continuar existindo, entretanto, com um sentido positivo. Ela deve servir de motivação. Algumas pessoas a utilizam como forma de coerção, intimidação e até mesmo com um tom ameaçador. Cá entre nós, existe coisa mais importante na vida que desejar, pura e simplesmente, a queda de outro. Existem coisas boas e realmente importantes para nos preocuparmos com a nossa. Corra atrás, procure-as, encontre-as e fale: tudo na vida é passageiro, mas eu sou o motorista.
Daniel Lopes
A verdade é que, estamos condicionados a nos confortar com nossas pequenas conquistas. É claro que toda conquista deve ser comemorada, mas, ao contrário do que realmente acontece, esta deve servir de incentivo a uma próxima.
Quando utilizamos a expressão “tudo na vida é passageiro”, não estamos apenas impondo limites aos maus momentos os quais passamos. A vida não é composta apenas de momentos ruins. Os bons também se fazem presentes e o cruzamento destes extremos é o que, por fim, chamamos de vida. Logo, afirmar que tudo está, em todo momento, mudando é aceitar a posição – que lhe parece imposta e cômoda – de passageiro.
Tornar-se um passageiro, é mais que pontuar o fim. É também estar passivo aos acontecimentos. O “trocador” e o “motorista” não são passageiros, porque estão em ação. Pensando nas situações prováveis ou não, eles que estão sempre em movimento. Logo, os exemplos a serem seguidos.
Levando em consideração o ônibus como a representação do mercado, podemos melhor visualizar as figuras do passageiro, do trocador e do motorista. O primeiro não exerce qualquer tipo de ação que não seja a de entrar no mercado/ônibus, além do que seu ingresso possui uma validade previamente estipulada – o ponto onde irá descer. O trocador, ao contrário do que faz o passageiro – ou deixa de fazer – exerce alguma função. Esta, no entanto, não chega a ser de extrema significância, mas é necessária para que o mercado/ônibus funcione bem. Já o motorista é a figura de suma importância. É ele que faz com que o mercado realize o seu principal objetivo – o deslocamento! No entanto, o melhor da função de motorista é ter sob seu comando não só o direcionamento que lhe for mais cômodo como também a velocidade que lhe for mais segura. Não é difícil de entender, então, quem possui a principal função. Isso, obviamente, requer uma maior atenção e responsabilidade, mas se você não estiver disposto a tais funções, não reclame mais tarde, dos ônibus lotados.
Por fim, tal expressão não deve ser abolida. Ela deve continuar existindo, entretanto, com um sentido positivo. Ela deve servir de motivação. Algumas pessoas a utilizam como forma de coerção, intimidação e até mesmo com um tom ameaçador. Cá entre nós, existe coisa mais importante na vida que desejar, pura e simplesmente, a queda de outro. Existem coisas boas e realmente importantes para nos preocuparmos com a nossa. Corra atrás, procure-as, encontre-as e fale: tudo na vida é passageiro, mas eu sou o motorista.
Daniel Lopes


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