"A ROBOTIZAÇÃO HUMANA E A HUMANIZAÇÃO ROBÓTICA" - Celofane.
Tudo mudou desde que as máquinas passaram a dar o ar de sua graça no cotidiano das grandes cidades. Ressalta-se ainda, que toda essa revolução só não se faz mais contundente por conseqüência do inversamente proporcional avanço tecnológico longe dos centros urbanos. Com a ampliação da mão de obra, antes destinada apenas aos seres humanos, empresas detentoras de bom poder aquisitivo passaram a depender apenas de suas próprias economias para dobrar sua produção. Era apenas o rascunho das sociedades contemporâneas. Essa relação de amor e ódio se desenhou durante anos, percorrendo tempo e espaço no decorrer dos últimos séculos alcançando os dias atuais. À medida que a tecnologia e suas vertentes se mostravam cada vez mais exploráveis, o homem se mostrou cada vez mais explorador, disponibilizando recursos incalculáveis.
Nas últimas duas décadas, tudo que se entendia por interação humana ganhou novas definições. Passamos a depender do trabalho das máquinas. De forma direta ou não, passamos a estar, cada vez mais, em interação com máquinas e cada vez menos com humanos. O homem urbano que se preze passou a não ter vida se não possuidor uma identidade virtual. Antes a condição de existência era ter um nome, com o tempo passou a ser o registro e o hoje é ter um e-mail. Antes que coloquemos em questão os valores sociais ou sua degradação, voltemos às questões centrais.
A sociedade aperfeiçoou sua mão de obra, programando máquinas que pudessem desempenhar as mesmas funções dos humanos, com rapidez, eficiência e, principalmente, sem descanso. Não raro, o homem não apenas se sentiu ameaçado, como realmente foi. As máquinas ocuparam o lugar de trabalhadores derrubando em primeiro lugar os mais idosos. Mas o homem demonstrou reação. A nova sociedade, não mais dócil pelos regimes murados da produção industrial, exigiu um trabalhador não mais detentor de juventude e braço forte. Exigiu conhecimento, o que se entende por informação, aplicação e experiência.
E então as máquinas ressurgem com nova roupagem. O computador caiu no colo do homem com a imagem do caçula carente que merece atenção especial, enquanto não cresce e contraria com escolhas de vida. Hoje, no entanto, o que se entende por interação homem/máquina ganha novos horizontes. Talvez destinadas a assumirem de vez o controle da vida na terra, as máquinas passaram a se mostrar cada vez mais humanas. Algumas características diferenciavam qualquer ser humano de um puro e simples robô. Entretanto essas diferenças estão cada vez mais escassas, uma vez que o desenvolvimento tecnológico atribuiu às máquinas o poder de simular desejos e escolhas, outrora somente permitido a seres dotados de raciocínio. Hoje as máquinas nascem com domínio do conhecimento, desenham escolhas e não mais desempenham sua função com igual maestria sem uma boa noite de sono.
Daniel Lopes
Nas últimas duas décadas, tudo que se entendia por interação humana ganhou novas definições. Passamos a depender do trabalho das máquinas. De forma direta ou não, passamos a estar, cada vez mais, em interação com máquinas e cada vez menos com humanos. O homem urbano que se preze passou a não ter vida se não possuidor uma identidade virtual. Antes a condição de existência era ter um nome, com o tempo passou a ser o registro e o hoje é ter um e-mail. Antes que coloquemos em questão os valores sociais ou sua degradação, voltemos às questões centrais.
A sociedade aperfeiçoou sua mão de obra, programando máquinas que pudessem desempenhar as mesmas funções dos humanos, com rapidez, eficiência e, principalmente, sem descanso. Não raro, o homem não apenas se sentiu ameaçado, como realmente foi. As máquinas ocuparam o lugar de trabalhadores derrubando em primeiro lugar os mais idosos. Mas o homem demonstrou reação. A nova sociedade, não mais dócil pelos regimes murados da produção industrial, exigiu um trabalhador não mais detentor de juventude e braço forte. Exigiu conhecimento, o que se entende por informação, aplicação e experiência.
E então as máquinas ressurgem com nova roupagem. O computador caiu no colo do homem com a imagem do caçula carente que merece atenção especial, enquanto não cresce e contraria com escolhas de vida. Hoje, no entanto, o que se entende por interação homem/máquina ganha novos horizontes. Talvez destinadas a assumirem de vez o controle da vida na terra, as máquinas passaram a se mostrar cada vez mais humanas. Algumas características diferenciavam qualquer ser humano de um puro e simples robô. Entretanto essas diferenças estão cada vez mais escassas, uma vez que o desenvolvimento tecnológico atribuiu às máquinas o poder de simular desejos e escolhas, outrora somente permitido a seres dotados de raciocínio. Hoje as máquinas nascem com domínio do conhecimento, desenham escolhas e não mais desempenham sua função com igual maestria sem uma boa noite de sono.
Daniel Lopes